Tenho tido a cada dia, mais receio de um velho
Que vem do futuro habitar-me.
O envelhecer me diz isso, e sei que o espelho é testemunha.
E sei que quando este velho realmente vir,
Darei adeus a estás forças da juventude que tenho.
Os sentidos iram aos poucos se diminuírem,
A voz roca se esvaziará destes cânticos que carrego desde a infância,
E todas as reminiscências do que vivi, viram como uma tempestade
Varrer a mente, é a tênue sensibilidade emotiva da alma
Aprisionando cada percepção racional do ser,
Liberando cada lembrança que pintei na tela da vida.
E trará um desejo de relembrar, pensar, e reviver tudo da vida outra vez.
Como se fosse possível um "dejavú" (mais não será).
A velhice estará posta no lugar da juventude,
E aquele que antes estava do começo pro meio,
terá que espera o fim.
A sensação do sonho invencível no fim
Do desequilíbrio na linha do tempo e da vida,
-Mas haverá um regozijo por eu ter sido feliz!
Com somente uma única lamuria: não ter aproveitado mais do tempo que perdi.
E quando este velho estiver em mim habitando, já quase fazendo as malas para ir a Deus.
Pensarei nas pessoas que amo e amei que guardei e deixei.
Pensarei no que tive e busquei, pensarei em tudo, no que fiz e não fiz.
Já bem velho sentado na varanda de casa, desejando tudo outra vez
Mesmo que sejam apenas as reminiscências que lembrem o que vivi...
Trazendo a memória uma vida inteira, lembranças do grande espetáculo,
Que Deus nos criou para vivê-lo ao vir a existir.
E quando cansar-me deste velho, que serei,
Direi adeus, e que amo, a quem estiver por perto.
Fecharei os olhos para esta vida,
E em Deus me recobrarei.
Que vem do futuro habitar-me.
O envelhecer me diz isso, e sei que o espelho é testemunha.
E sei que quando este velho realmente vir,
Darei adeus a estás forças da juventude que tenho.
Os sentidos iram aos poucos se diminuírem,
A voz roca se esvaziará destes cânticos que carrego desde a infância,
E todas as reminiscências do que vivi, viram como uma tempestade
Varrer a mente, é a tênue sensibilidade emotiva da alma
Aprisionando cada percepção racional do ser,
Liberando cada lembrança que pintei na tela da vida.
E trará um desejo de relembrar, pensar, e reviver tudo da vida outra vez.
Como se fosse possível um "dejavú" (mais não será).
A velhice estará posta no lugar da juventude,
E aquele que antes estava do começo pro meio,
terá que espera o fim.
A sensação do sonho invencível no fim
Do desequilíbrio na linha do tempo e da vida,
-Mas haverá um regozijo por eu ter sido feliz!
Com somente uma única lamuria: não ter aproveitado mais do tempo que perdi.
E quando este velho estiver em mim habitando, já quase fazendo as malas para ir a Deus.
Pensarei nas pessoas que amo e amei que guardei e deixei.
Pensarei no que tive e busquei, pensarei em tudo, no que fiz e não fiz.
Já bem velho sentado na varanda de casa, desejando tudo outra vez
Mesmo que sejam apenas as reminiscências que lembrem o que vivi...
Trazendo a memória uma vida inteira, lembranças do grande espetáculo,
Que Deus nos criou para vivê-lo ao vir a existir.
E quando cansar-me deste velho, que serei,
Direi adeus, e que amo, a quem estiver por perto.
Fecharei os olhos para esta vida,
E em Deus me recobrarei.
R.T.CASTRO