Há dias, que me pergunto quem é, ela? Quem é essa roubadora de sossego.
Uma miragem? Que vejo caminhando a beira do mar.
Pisando na areia, se notar que estou por ali.
Sem perceber que amanhã vou vê-la outra vez passar
Na memória...
É ela uma vaga recordação de uma flor que vi em algum jardim
É quem nunca vi exposta em jardins no mundo em que antes vivi
É uma desconhecida vizinha do longe, tão distante de mim?
Se a vi foi apenas dejavú daquilo que nunca vi
Quem é ela? Aquele riso? Aquele rosto?
Aquela beleza retirada da natureza dos humanos!
Como eu nunca a vi? Senão em raras fotos!
Como nunca com ela falei? Senão em textos mudos!
Quem é ela? Que ousas me deixar assim.
Pensando num ser que com olhos não vi
Pensando se ela é real ou uma miragem
Pensando por que doe tanto pensar no que nunca vi
Com resignação do qual não posso resistir ficar a imaginá-la perto de mim
Quem é ela? Este ser feminino que rouba meu sossego
Ser que se esconde em minas do qual se extrai encantos
Que só me deixa vê-la através de uma tela cristalizada
Tela que não possa atravessá-la como atravessaria rios
Tenho então que me contentar em perscrutar seu código mor.
Em raras fotos e em textos os quais não posso ouvir sua voz.
E ouvir sua voz se torna apenas ver-la em minha frente como uma miragem.
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, obrigadaaa, vc é um fofoo!! adoro vc, para todo o sempre e logo após o fim do infinito..
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