sábado, 26 de junho de 2010

MINHA DOCE DESCONHECIDA







Há dias, que me pergunto quem é, ela? Quem é  essa roubadora de sossego.


Uma miragem? Que vejo caminhando a beira do mar.

Pisando na areia, se notar que estou por ali.

Sem perceber que amanhã vou vê-la outra vez passar

Na memória...



É ela uma vaga recordação de uma flor que vi em algum jardim

É quem nunca vi exposta em jardins no mundo em que antes vivi

É uma desconhecida vizinha do longe, tão distante de mim?

Se a vi foi apenas dejavú daquilo que nunca vi

Quem é ela? Aquele riso? Aquele rosto?

Aquela beleza retirada da natureza dos humanos!

Como eu nunca a vi? Senão em raras fotos!

Como nunca com ela falei? Senão em textos mudos!



Quem é ela? Que ousas me deixar assim.

Pensando num ser que com olhos não vi

Pensando se ela é real ou uma miragem

Pensando por que doe tanto pensar no que nunca vi

Com resignação do qual não posso resistir ficar a imaginá-la perto de mim

Quem é ela? Este ser feminino que rouba meu sossego

Ser que se esconde em minas do qual se extrai encantos

Que só me deixa vê-la através de uma tela cristalizada

Tela que não possa atravessá-la como atravessaria rios

Tenho então que me contentar em perscrutar seu código mor.

Em raras fotos e em textos os quais não posso ouvir sua voz.

E ouvir sua voz se torna apenas ver-la em minha frente como uma miragem.

Um comentário:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, obrigadaaa, vc é um fofoo!! adoro vc, para todo o sempre e logo após o fim do infinito..

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