segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tédio


"Nada é mais insuportável para o homem do que estar em pleno repouso, sem paixões, sem afazeres, sem divertimento, sem aplicação. Ele sente então todo o seu nada, seu abandono, sua insuficiência, sua dependência, sua impotência, seu vazio. Imediatamente nascerão do fundo da alma o tédio, o negrume, a tristeza, a mágoa, o despeito, o desespero."

*Blaise Pascal (1623-1662) em Pensamentos*

Extraido de:dlgrubba.blogspot.com

Você de novo dor?




Não importa onde eu comece, sempre termino escrevendo sobre a dor. [...] Tudo o que sei é que me assento para escrever algo adorável, como as asas diáfanas de uma borboleta, e, não demora muito, vejo-me de volta às sombras escrevendo sobre a breve e trágica vida de uma borboleta.

"Como posso escrever sobre outra coisa?" É a melhor explicação que me vem. Existe algum fato mais fundamental da existência humana? Eu nasci em dor, apertado por entre tecidos dilacerados e sangrentos, e, como primeira evidência de vida, ofereci meu choro. Possivelmente morrerei em meio à dor também. É entre esses dois eventos de dor que vivo meus dias, claudicando entre um e outro. Como disse o contemporâneo de Donne, George Herbert: "Chorei quando nasci, e todos os dias me mostram por que".

O texto acima foi retirado livro: Alma Sobrevivente de Philip Yancey. Identifiquei-me muito com o texto, e, mesmo sem saber explicar o porquê, o problema da dor tem ocupado diariamente algum tempo nos meus pensamentos. Ultimamente tenho visto, ouvido e me sentindo atraído por questões que envolvem esse tipo de assunto. A Bíblia não nos dá resposta para a questão do sofrimento, aliás, a Bíblia nem tenta fazer isso, e Jesus, muito menos.

O que dizer de tantos genocídios, terrorismos, terremotos e tsunamis? O que dizer de tantas mortes por causa do dinheiro mal adquirido, mal repartido, fazendo com que a pobreza e a fome aumentem numa velocidade extraordinária? Como olhar para Deus numa perspectiva de uma adolescente que foi estuprada e quase morta? Como apreciar a beleza da vida na pele de um mendigo seminu, jogado numa valeira fétida, sem animo até para se matar? Muitas respostas têm surgido, pois, o problema da dor não é algo novo, e, uma das coisas que mais me deixa indignado são as soluções frias de pessoas que dizem: "mas isso é a vontade permissiva de Deus". Temos que parar de dar respostas idiotas para assuntos enigmáticos. Imagine um pai que acabou de ter a filha assassinada, ouvir que aquilo aconteceu pela permissão divina. Que Deus é esse que permite que crianças inocentes venham perecer em quedas de aviões?

Colocar Deus em contextos como esses exige certa maturidade em relação ao tema, não em nível intelectual, e sim em questões empíricas. C. S. Lewis escreveu com muita excelência sobre a dor no livro: O Problema Do Sofrimento, mas, Lewis só veio entender realmente sobre o assunto quando sua amada veio a falecer. Depois de passar por uma terrível agonia, Lewis veio produzir Anatomia De Uma Dor; onde relata seus momentos difíceis, quando passou pelo crivo da terrível experiência de não está sendo visto nem ouvido pelo Senhor. Jesus também passou por isso, Ele soube o que é sofrer mais do que ninguém. "Deus, só teve um filho que não pecou, mas, não teve nenhum filho que não sofresse", disse Agostinho.

Jesus não passou por nada pelo que nós não estejamos passando hoje. Em tudo Ele foi tentado, e, igualmente seus santos. Quando olho para as quantidades de catástrofes, vejo que Deus está em todas elas, não de forma punitiva, mas, se compadecendo sempre pelos que choram. "Onde estava Deus no atentado de 11 de setembro?" foi a pergunta que saiu na primeira folha do New York Times na época. A mesma pergunta foi feita ao Billy Graham, ao que respondeu com grande inspiração: "Nos bombeiros".

Lindiberg de Oliveira

Extraido de: ferazaoegraca.blogspot.com 

domingo, 18 de julho de 2010

Fé é aquilo capaz de sobreviver a um estado de ânimo




''Fé é aquilo capaz de sobreviver a um estado de ânimo.''


Gilbert K. Chesterton












“Esta bela estrutura, a terra, me parece um promontório estéril; este magnífico dossel, o ar, vede este esplêndido firmamento suspenso, este majestoso teto trabalhado com um fogo de ouro, apenas me parece uma repulsiva e pestilenta congregação de vapores… Que obra de arte é um homem, que nobre na razão, que infinito nas faculdades, na expressão e nos movimentos, que determinado e admirável nas ações; que parecido a um anjo de inteligência, que semelhante a um deus! A beleza do mundo; a flor dos animais; e contudo, para mim, que é esta quintessência do pó?”




Estranhamente, ouvi esta passagem citada como uma passagem pessimista. Talvez seja a passagem mais otimista em toda a literatura humana. É a expressão absoluta do fato essencial da fé de Hamlet; sua fé de que, embora ele não possa ver que o mundo é bom, ele certamente é bom; sua fé de que, embora não consiga ver o homem como a imagem de Deus, ainda assim é certamente a imagem de Deus. O homem moderno, assim como a concepção moderna sobre Hamlet, acredita apenas em estados de ânimo. Mas o Hamlet real, como a Igreja Católica, acredita na razão. Muitos bons otimistas louvaram o homem quando sentiram que o homem era louvável. Só Hamlet louvou o homem quando sentia vontade de chutá-lo como a um macaco. Muitos poetas, como Shelley e Whitman, foram otimistas quando se sentiram otimistas. Só Shakespeare foi otimista quando se sentiu pessimista. Isto é a definição de uma fé. Fé é aquilo capaz de sobreviver a um estado de ânimo. E Hamlet tem isso do início ao fim. Cedo ele protesta contra uma lei que reconhece: “Oh, não tivesse o Eterno posto a sua lei contra o suicídio!” Antes do fim, declara que de nossa desastrada conduta será feita alguma coisa, “por mais que nós lhe demos a demão de início”.



Gilbert Keith Chesterton
 

sábado, 17 de julho de 2010

Os 100 livros essenciais da literatura cristã


Eu e uma galera vidrada em literatura estamos Criando uma lista dos 100 livros essenciais da literatura cristã durante os 20 séculos de cristianismo.
Funciona deste modo: você vai postar nos comentários o nome da obra literária cristã e o nome do autor que você acha que deve constar na lista.
Entre os gêneros romances, apologética, devocionais, coletâneas, históricos, biografias, e etc.
Faremos uma analise e enquete e logo depois postarei sua indicação na lista.
A lista já começa com algumas grandes obras de pensadores e escritores cristãos.

1. Confissões – Agostinho de Hipona

2. Cidade de Deus - Agostinho de Hipona

3. Cristianismo puro e simples – CS. Lewis

4. Do cativeiro babilonico da igreja - Martinho Lutero.

5. Cidade de Deus - Agostinho de hipona

6. Institutas da Religião Cristã - João Calvino

7. A veracidade da fé cristã  - William Craig

8. A verdade sobre o cristianismo - Dinesh D'souza

9. O peregrino - John Bunyan

10. Em defesa de cristo - Lee Strobel

11. Suma teologica - Tomás de Aquino

12.Filosofia e cosmovisão cristã - J.Moreland e William Craig

13. A conspiração divina - Dallas Willard

14. Historia da teologia cristã - Roger Olson

15. Ortodoxia - G.K. Chesterton

16. O Deus que intervém - Francis A. Schaeffer

17. Cristianismo Básico - John Stott

18. Maravilhosa Graça - Philip Yancey

19. O livro dos Mártires - John Foxe

20. Heróis da Fé - Orlando Boyer






Obs. as obras já divulgadas apenas reiniciam a necessidade da pesquisa, suas importâncias de conteúdo não se sugerem pela numeração da lista.


Em breve a pesquisa será mais minuciosa ao ponto de explicar a importância e conteúdo de cada obra.



Participe!!!
Post seus comentários sobre e nomes de suas obras favoritas.

Jesus Não era Cristão


Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).

Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.

Assim, se por um lado devemos obedecer aos mandamentos de Jesus e seguir seu exemplo, há um sentido em que nossa religião é diferente da dele.
Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos. Por exemplo, elas podem pensar que as pessoas são cristãs simplesmente porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos.

Este foi, num certo sentido, o erro dos liberais. Ao removerem o sobrenatural da Bíblia, reduziram o Jesus da história a um mestre judeu, ou um reformador do judaísmo, ou um profeta itinerante, ou ainda um exorcista ambulante ou um contador de parábolas e ditos obscuros que nunca realmente morreu pelos pecados de ninguém (os liberais ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem de fato foi o Jesus da história, mas continuam pesquisando...). Para os liberais, todas estas doutrinas sobre o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição, o novo nascimento, justificação pela fé, adoção, fé e arrependimento, foram uma invenção do Cristianismo gentílico. Eles culpam especialmente a Paulo por ter inventando coisas que Jesus jamais havia dito ou ensinado, especialmente a doutrina da justificação pela fé.

Como resultado, os liberais conceberam o Cristianismo como uma religião de regras morais, sendo a mais importante aquela do amor ao próximo. Ser cristão era imitar Cristo, era amar ao próximo e fazer o bem. E sendo assim, perceberam que não há diferença essencial entre o Cristianismo e as demais religiões, já que todas ensinam que devemos amar o próximo e fazer o bem. Falaram do Cristo oculto em todas as religiões e dos cristãos anônimos, aqueles que são cristãos por imitarem a Cristo sem nunca terem ouvido falar dele.

Se ser cristão é imitar a Cristo, vamos terminar logicamente no ecumenismo com todas as religiões. Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah.

Não existe dúvida que imitar Jesus faz parte da vida cristã. Há diversas passagens bíblicas que nos exortam a fazer isto. No Novo Testamento encontramos por várias vezes o Senhor como exemplo a ser imitado. Todavia, é bom prestar atenção naquilo em que o Senhor Jesus deve ser imitado: em procurarmos agradar aos outros e não a nós mesmos (1Co 10:33 – 11:1), na perseverança em meio ao sofrimento (1Ts 1:6), no acolher-nos uns aos outros (Rm 15:7), no andarmos em amor (Ef 5:23), no esvaziarmos a nós mesmos e nos submeter à vontade de Deus (Fp 2:5) e no sofrermos injustamente sem queixas e murmurações (1Pe 2:21). Outras passagens poderiam ser citadas. Todas elas, contudo, colocam o Senhor como modelo para o cristão no seu agir, no seu pensar, para quem já era cristão.

Não me entendam mal. O que eu estou tentando dizer é que para que alguém seja cristão é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem depois, não antes. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele.

Extraido de: tempora-mores.blogspot.com

Rumos da Igreja Presbiteriana do BrasiL


Estamos aqui em Curitiba perto do final da reunião do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Até agora as decisões tomadas em temas polêmicos, todas elas por maioria quase absoluta do plenário composto de mais de mil representantes de todo o Brasil, revelam o desejo da IPB de se manter uma igreja bíblica, reformada, conservadora e comprometida com a fé histórica. Eu sei que muitos vão questionar isto. Mas, para os presbiterianos do Brasil resta pouca dúvida de que este é o caminho correto. O plenário rejeitou veementemente propostas para reatamento de relações com a PCUSA – conhecida Igreja americana aberta para ordenação de homossexuais – bem como de retornar à AMIR – Aliança Mundial de Igrejas Reformadas – também de viés liberal. Passou a considerar a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus como seitas, determinando que pessoas oriundas destas organizações sejam recebidas mediante rebatismo e profissão de fé. Reiterou a incompatibilidade entre a maçonaria e a fé cristã reformada. Reiterou decisão anterior que considera como errado o proibir que mulheres orem nos cultos, proibir que as igrejas tenham corais e instrumentos musicais e proibir a celebração do Natal. A IPB rejeitou estas proibições.
Rejeitou também proposta para estabelecer-se diaconos e diaconisas mirins. E rejeitou proposta para diaconato feminino, nomeando uma comissão para elaborar estudo sobre o assunto e prestar relatório em 4 anos.
Ainda há outros assuntos a serem discutidos em plenário e vamos aguardar a manifestação do plenário. Nosso ponto é que até aqui, não resta dúvida que a IPB segue na linha reformada e conservadora.

Extraido de: tempora-mores.blogspot.com

Quando a gente se achou na natureza




Nunca me esqueci de quando fomos andar naquela floresta.
Não esqueço que o sentimento que me causou estar nela.
Foi à mesma força indescritível e extasiante de ter estado ali contigo.
Você ria, se agachando no chão, tocando em folhas, flores e insetos.
Parecias ser a mais bela obra feminina criada por Deus no mundo.
Um reflexo apaixonante saindo da doçura da natureza.
Aquele lugar era talvez nosso único refúgio do mundo lá fora.

                                                                                                                                                                                                    Nossa forma de amar, era à de duas crianças na natureza.
Envolvidas por uma sensação pura e ingênua de amar
Comíamos frutos que encontrávamos embaixo das arvores.
Escrevíamos nossas iniciais em um coração no tronco das arvores.
Você ia correndo na frente, dizendo-me: vem me pegar seu bobo.
Parecíamos duas crianças dadas a natureza de amar.
Éramos duas crianças experimentando a reação da natureza na gente.
Quando nos sentávamos nas raízes das arvores pra descansar.
Você suada de tanto correr, respirava ofegando e rindo.
E eu apenas  me maravilhava por esta ali ao teu lado
Naquele lugar inusitado onde se podia estar apaixonado.
Meu coração batia feitas engrenagens de uma maquina.
Meu sangue quente não impedia que a barriga esfriasse de emoção.
Era tudo a doce sensação da natureza em nós dois.
Criando na gente a inexplicável reação dos sentimentos.
Fazendo-nos correr feito dois jovens cheios de amores e vida.
Fazendo-nos aventurar-se feito dois estranhos
Numa terra que já era bem antes da gente.


E já no fim, voltando para a cabana,
Com nossas mãos apegadas uma a outra                              
Corríamos nos pastos verdes feitos duas criaturas.
Que Deus criou na sua infinita sabedoria
Para se amarem...
Na pureza natural de se experimentar  o amor (...)
Em meio a natureza .
                                                                                                                      
                                                                                                                                 R.T.CASTRO

domingo, 11 de julho de 2010

Ir à igreja






 Uma vez perguntaram para Lewis: “É necessário frequentar um culto ou ser membro de uma comunidade cristã para um modo cristão de vida?”






C. S. Lewis frequentou a mesma igrejinha durante trinta anos. A experiência não tinha nada de extraordinário a cada semana. A maior parte daqueles anos Lewis não se importava muito com os sermões; ele até mesmo sentava-se atrás de um pilar para que o ministro não visse suas expressões faciais. Ele ía ao culto sem música porque não gostava dos hinos. E saía logo após a comunhão da Ceia provavelmente porque não gostava de se envolver nas conversas com os outros membros depois do culto. Mas a longa obediência numa mesma direção moldou a vida de Lewis de um modo que nada mais poderia.

Uma vez perguntaram para Lewis: “É necessário frequentar um culto ou ser membro de uma comunidade cristã para um modo cristão de vida?”


Sua resposta foi a seguinte: “Esta é uma pergunta que eu não posso responder. Minha própria experiência é que logo que eu me tornei um cristão, cerca de quatorze anos atrás, eu pensava que poderia me virar sozinho, me retirando a meu quarto e lendo teologia, e não frequentava igrejas ou estudos bíblicos; e então mais tarde eu descobri que era o único modo de você agitar sua bandeira; e, naturalmente, eu descobri que isso significava ser um alvo. É extraordinário o quão inconveniente para sua família é você ter que acordar cedo para ir à Igreja. Não importa tanto se você tem que acordar cedo para qualquer outra coisa, mas se você acorda cedo para ir à igreja é algo egoísta de sua parte e você irrita todos na casa.


Se há qualquer coisa no ensinamento do Novo Testamento que é na natureza de mandamento, é que você é obrigado a participar do Sacramento e você não pode fazer isso sem ir à igreja. Eu não gostava muito dos seus hinos, os quais eu considerava poemas de quinta categoria com música de sexta categoria. Mas à medida em que eu ia eu vi o grande mérito disso. Eu me vi diante de pessoas diferentes de aparência e educação diferentes, e meu conceito gradualmente começou a se desfazer. Eu percebi que os hinos (os quais eram apenas música de sexta categoria) eram, no entanto, cantados com tamanha devoção e entrega por um velho santo calçando botas de borracha no banco ao lado, e então você percebe que você não está apto sequer para limpar aquelas botas. Isso o liberta de seu conceito solitário”.

- God in the Dock, pp 61-62.


Extraido de: sociedadecslewis.com

domingo, 4 de julho de 2010

Ou sua casca se rompe ou você apodrecera."










Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes.     C.S.Lewis







" O problema real da vida cristã aparece onde as pessoas normalmente não o procuram. Ele aparece no instante em que você acorda cada manhã. Todos os desejos e esperanças para o dia correm para você como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manha consiste simplesmente em empurrá-los todos para trás; em dar ouvidos a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Mantendo distancia de todas as inquietações e de todos os aborrecimentos naturais, protegendo-se do vento.


No começo, nos somos capazes de fazê-lo somente por alguns momentos. Mas então o novo tipo de vida estará se propagando por todo o nosso ser, porque então estamos deixando Cristo trabalhar em nos no lugar certo. Trata-se da diferença entre a tinta, que esta simplesmente deitada sobre a superfície, e uma mancha que penetra- na . Quando Cristo disse "sede perfeitos", quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no tratamento completo. Pode ser duro para um ovo se transformar em um pássaro; seria uma visão deveras divertida, e muito mais difícil, tentar voar enquanto ainda se é um ovo. Hoje nos somos como ovos. Mas você não pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou sua casca se rompe ou você apodrecera." C.S Lewis - Cristianismo Puro e Simples

C.S.Lewis

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Amor não é atitude




Por Marcílio Zan Nascimento

Lendo 1 Cor 13 percebi que dizer: "amor é atitude!" é reducionismo! O amor não pode ser atitude, simplesmente! Se fosse, nesse caso, eu poderia fazer alguma coisa admirável, como dar meus bens aos pobres, mas sem amor isso não passa de uma atitude mecânica e sem sentimento.

Por isso, entendo, que amor não é atitude, é envolvimento. O contrário do amor é a indiferença, alguém já disse, e o contrário da indiferença é o envolvimento.

Deus não fez uma boa ação para nós somente. Ele se envolveu conosco. Se tornou um de nós!

Amor é encarnação!


Extraido de:   http://ferazaoegraca.blogspot.com/