sábado, 17 de julho de 2010

Quando a gente se achou na natureza




Nunca me esqueci de quando fomos andar naquela floresta.
Não esqueço que o sentimento que me causou estar nela.
Foi à mesma força indescritível e extasiante de ter estado ali contigo.
Você ria, se agachando no chão, tocando em folhas, flores e insetos.
Parecias ser a mais bela obra feminina criada por Deus no mundo.
Um reflexo apaixonante saindo da doçura da natureza.
Aquele lugar era talvez nosso único refúgio do mundo lá fora.

                                                                                                                                                                                                    Nossa forma de amar, era à de duas crianças na natureza.
Envolvidas por uma sensação pura e ingênua de amar
Comíamos frutos que encontrávamos embaixo das arvores.
Escrevíamos nossas iniciais em um coração no tronco das arvores.
Você ia correndo na frente, dizendo-me: vem me pegar seu bobo.
Parecíamos duas crianças dadas a natureza de amar.
Éramos duas crianças experimentando a reação da natureza na gente.
Quando nos sentávamos nas raízes das arvores pra descansar.
Você suada de tanto correr, respirava ofegando e rindo.
E eu apenas  me maravilhava por esta ali ao teu lado
Naquele lugar inusitado onde se podia estar apaixonado.
Meu coração batia feitas engrenagens de uma maquina.
Meu sangue quente não impedia que a barriga esfriasse de emoção.
Era tudo a doce sensação da natureza em nós dois.
Criando na gente a inexplicável reação dos sentimentos.
Fazendo-nos correr feito dois jovens cheios de amores e vida.
Fazendo-nos aventurar-se feito dois estranhos
Numa terra que já era bem antes da gente.


E já no fim, voltando para a cabana,
Com nossas mãos apegadas uma a outra                              
Corríamos nos pastos verdes feitos duas criaturas.
Que Deus criou na sua infinita sabedoria
Para se amarem...
Na pureza natural de se experimentar  o amor (...)
Em meio a natureza .
                                                                                                                      
                                                                                                                                 R.T.CASTRO

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