Existi dias em que acordo com um buraco enorme por dentro.
Talvez seja de um tamanho infinito,
Talvez caiba nele toda uma eternidade.
Quando o percebo, ponho-me a chorar sozinho.
- Se perguntando; que é isso em meu peito?
Quando recobro um mínimo de consciência:
Imagino ser minha solidão ou saudade de Deus.
Lanço-me a uma terna contemplação
E volto-me para Deus em oração.
Percebo minha pequenez.
Percebo minha insignificância.
Percebo não estar sozinho.
Percebo necessitar de outros.
Percebo que nada compra o que preciso.
E apenas consigo confessar:
Eu não sou grande!
Eu penso, sinto, sofro,
Amo, e vou me perde dos que amo.
E eles também se perderam de mim.
Vivo procurando prazer como todo ser humano...
Isso sou eu, no pouco que sei dizer sobre mim.
Bancarrota destinatária!
Não sei conhecer-me
Como tudo que é carne e osso feito eu.
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