Em ritmos dados pelas notas da existência,
Eu danço mesmo de alma caótica e macerada.
Eu voo mesmo que aos outros pássaros
Eu pareça uma ave desajeitada.
Na dança que faz a vida ser chama na alma,
Sapateio mais que Gene Kelly em Singin in the rain.
Pulo eufórico á barulho de tambores africanos.
Mesmo de alma caótica, ferida e macerada.
Na canção que celebra a vida e a existência.
Eu danço como um índio na dança da chuva.
Eu trago ritmidade como de muitas valsas.
E assim canto a vida a todo o momento
Mesmo de alma caótica e ferida.
Nesta dançante-canção que comemorar-se existir.
Coloco-me a vida feito um tangueiro ou bailarino.
Eu posso ate atravessar um mar vermelho,
pulando e dançando como um judeu fez.
Por que nos ritmos e melodias da existência
Eu canto e danço mesmo de alma caótica,
mesmo de garganta e perna macerada.
Por isso ate a dor há de valer à pena.
Romario de castro
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