terça-feira, 9 de março de 2010

Dançar se ferindo



Em ritmos dados pelas notas da existência,




Eu danço mesmo de alma caótica e macerada.




Eu voo mesmo que aos outros pássaros




Eu pareça uma ave desajeitada.







Na dança que faz a vida ser chama na alma,




Sapateio mais que Gene Kelly em Singin in the rain.




Pulo eufórico á barulho de tambores africanos.




Mesmo de alma caótica, ferida e macerada.







Na canção que celebra a vida e a existência.




Eu danço como um índio na dança da chuva.




Eu trago ritmidade como de muitas valsas.




E assim canto a vida a todo o momento




Mesmo de alma caótica e ferida.







Nesta dançante-canção que comemorar-se existir.




Coloco-me a vida feito um tangueiro ou bailarino.




Eu posso ate atravessar um mar vermelho,




pulando e dançando como um judeu fez.







Por que nos ritmos e melodias da existência




Eu canto e danço mesmo de alma caótica,




mesmo de garganta e perna macerada.




Por isso ate a dor há de valer à pena.






Romario de castro

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