sábado, 23 de janeiro de 2010

sonhar com o mar




Ontem sonhei com o mar
E sonhar com o mar
 E como se apaixonar!
Se reencontrar...
Feito ser marinho no mar.
E sonhei que sobre este mar
Havia um navio {...}
Com Uma bela marinheira
 Forte...
Sensível...
Encantadora
Eu poderia jura que era uma sereia
Mais não era sereia
Era somente uma linda donzela
Sobre o mastro do navio
Sendo marinheira





Romario de castro

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Recordações de uma infância



Minha infância foi um jardim encantado.
Um jardim que ate hoje colho flores.
Para em minha vida, perfumar-se[...]
Com cada lembrança que foi boa,
Que num ensejo emotivo me faz recordar.
Recorda os frutos que arranquei nas arvores
Para na natureza me alimentar.
 Recorda de cada brincadeira infante
 Que me fizeram feito criança se embalar.
Recorda de todos os bons castigos
Que eram para me ensinar.
Ensinar meu coração menino,
Que a vida e uma grande aventura
 No qual terei que se aventurar.
 Recorda dos conselhos de meus pais.
Recorda das alegrias de meu olhar.
Recorda o tamanho da fé, Que Deus me presentiou na vida.
Recorda o menino que fui no passado, Sentado num balanço, a vida refletindo.
Recorda da brisa que na face acariciava, Ao pedalar contente meu triciclo.
Recordar de todos meus amigos Que junto a mim brincavam por infantil instinto.
Lembrar docemente daquela criança que fui na infância
 Que com toda avidez e saudosismo,
Não me deixa esquecer que eu era aquele menino.
Aquele menino que hoje recorda a si mesmo.
Em todas as suas travessuras.
Recordações... Amorosidades...
Lagrimas... e risos ...
Um menino que fui num jardim chamado infância,
Que hoje e só um jardineiro daquelas lembranças.



Romario de castro
22 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Benny Hinn X Mahatma Gandhi - Quem é o cristão?

Ontem à noite eu assisti a um documentário sobre a vida de Mahatma Gandhi. Mahatma significa “grande alma”, e pelo exemplo de sua vida, vemos que esse pequeno homem de 1,60m e 50kg, realmente tinha uma grande alma. Para quem não está familiarizado com a vida deste homem, ele foi simplesmente um dos maiores exemplos do “líder-servo”, esse homem libertou a Índia do Império Britânico em 1947 sem usar força ou um centavo sequer e, como se não bastasse, conquistou também a paz entre hindus e muçulmanos com um simples jejum. Vendo esse exemplo é inevitável, para mim, parar e refletir sobre o mundo evangélico de hoje em dia. O que impera, e eu tenho ouvido muito ultimamente (infelizmente), é a ‘bendita’ teologia da prosperidade. Deus te quer rico, com televisões de plasma, BMWs, mansões etc... Sem isso, afirmam os teólogos da prosperidade, você não dá testemunho da Glória de Deus, e o povo é levado por essas heresias por ser fraco mentalmente e não conhecer as escrituras (exatamente como disse Jesus aos Saduceus em Mt 22.29). Quem será que dá testemunho da glória de Deus, o rico pregador do evangelho no seu carro importado indiferente a miséria que o rodeia, ou o pobre ‘Mahatma’? Quem é o Cristão? Pensemos no que a Bíblia mostra: um João Batista que se vestia de roupas de pelo de camelos, em contraste com as vestes pomposas dos religiosos fariseus; um Jesus que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.20); Apóstolos que mal tinham dinheiro para comer. E ainda querem enfiar na nossa cabeça essa ‘maldita’ teologia da prosperidade? Compare os Apóstolos de ontem com os ‘Apóstolos’ de hoje quem será que fez/faz diferença realmente neste mundo? Compare a Igreja de Atos ontem com a Igreja de hoje, quem será que faz realmente diferença nesse mundo? É do DINHEIRO que Deus precisa? Eu respondo: NÃO, Deus precisa de homens dispostos a abrir mão do ego, dispostos a colocá-lo acima de mamom, dispostos a fazer diferença pelo fruto do espírito que nada tem a ver com dinheiro, dispostos a servir como Ele serviu, dispostos a ter seu caráter transformado. Bem-aventurados os humildes de Espírito! Bem-aventurados os que choram! Bem-aventurados os mansos! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça! Bem-aventurados os misericordiosos! Bem-aventurados os limpos de coração! Bem-aventurados os pacificadores!. É disso que Deus precisa, Jesus não usou um centavo, Ele deixou sua marca no mundo pelo seu caráter, pelas suas atitudes. A Igreja de hoje faz o mesmo, deixa sua marca pela (falta de) caráter, pelas suas (péssimas) atitudes, e assim seguimos nós! Não é com o seu exterior que Deus se preocupa, quem se preocupava com o exterior eram os fariseus, Ele se preocupa com seu interior, medite nas palavras dos Evangelhos e verás. Não é a toa que Nietzsche afirmou “O último cristão morreu há 2000 anos atrás”. Entristeço-me porque esse argumento não é falso. Não vivemos o evangelho pregado por Jesus, vivemos uma religião, como milhares de outras. Gandhi disse “O Cristo deles eu conheço, mas Deus que me aparte dos cristãos”. Concordo com ele. Vamos olhar para o exemplo do mestre e refletir sobre nossas vidas, será que somos cristãos? Sou o primeiro a dizer que não. "Não ajunteis para vós tesouros na terra” Mt 6.19 texto original! escrito por: Vitor Pereira extraido:http://www.ejesus.com.br/exibe.asp?id=4191

20 de janeiro





Hoje fiz mais um aniversario.
E por isso tenho um sentimento de bom grado.
 Por que sei minha importância no mundo.
Mais sei que não vim ao mundo, ser um receptador. Sei que vim doar...
Doar minha vida Mesmo em pleno aniversario.
Como mártir dado ao um bom holocausto,
Em favor do que mais importa na vida Amar... é ser amado...
Amar com toda força e vigor meu Deus.
Com toda disposição os que são amados meus.
Loucamente ama-los. Perdido e achadamente ter que ama-los,
 Em pleno ou não aniversario.
E mesmo que neste 20 de janeiro Eu não seja presenteado.
Eu não chorarei! Eu não vim receptar agrados
Mais sim doar ternuras aos que me são amados.
Hoje amadurece mais um fruto na minha idade,
E o tirarei da minha arvore, e o darei como agrado.
Aos que me fazem feliz, e agradável.
Hoje bem nem seja, talvez um meu aniversario!
Mais sim, as festas dos que me são amados.
Que me fizeram chegar neste 20 de janeiro
Totalmente ileso e intacto, para outras vezes ter que ama-los





Romario de Castro
Redenção 20 de janeiro 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um desesperado por Deus

A oração de Nietzsche !! A oração! Antes de prosseguir em meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo. A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em Cada momento, Tua voz me pudesse chamar. Sobre esses altares estão gravadas em fogo estas palavras: “Ao Deus desconhecido”. Sou, sou eu, embora até o presente tenha me associado aos sacrílegos. Sou, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo. Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servi-lo. Eu quero Te conhecer, desconhecido. Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida. Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero Te conhecer, quero servir só a Ti. tradução feita pelo Leonardo Boff de uma oração escrita pelo Nietzsche !!!

Já orou pelo Haiti?

>"Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito...". Efésios 6:18 Os noticiários de todo planeta estampam a tragédia que se abateu no Haiti. O país mais pobre das américas, agora está submerso em desespero e pânico. Vemos imagens de pessoas deseperadas por não saber para onde ir, de outras vidradas estampando olhos onde não existe mais nenhuma esperança. As imagens que vão via satélite pelo mundo apresentam a dor de pessoas que estão debaixo dos escombros sem ter quem as auxilie. Os haitianos têem nos brasileiros seu porto seguro. Nossos soldados estão lá para promover a paz em um país destruído pela falta de amor. A imgem mais chocante é de uma menina ferida deitada no chão olhando para o nada. Aquela adolescente deixa transparecer em seus olhos o desespero de um coração que não sabe mais onde buscar forças. Mas pergunto: e nós cristãos o que fazemos diante dessas imagens? Quando você viu tudo pela primeira vez qual foi sua atitude? Apenas murmurou que o mundo está cabando ou dobrou os seus joelhos e clamou por aquela nação? A bíblia diz que nos últimos dias o amor de muitos esfriará e se você não clamou pedindo misericórdia por aquelas pessoas estamos realmente nos últimos dias e o seu amor se esfriou. Como servos de Deus a nossa atitude diante das desgraças do mundo deveria ser essa, dobrar os joelhos e orar. Pouquíssimos atos de amor são maiores do que esse, doar do seu tempo para clamar pelos outros. Para isso fomos salvos, foi para isso que Cristo nos resgatou, para ter misericórdia de nossos irmãos, para amar aqueles que não tem o amor de Deus, que não o conhecem. As pessoas no Haiti amam os brasileiros, brasileiros amem os haitianos. Levante-se agora da sua cadeira e peça à Deus por eles, saia do seu descanço e peça a Deus por eles. Tire um minuto da sua agenda lotada e clame a Deus por aqueles que estão de baixo dos escombros. Pare seus afazeres de todo dia por um minuto e implore para que seja um tempo melhor para aquelas pessoas. Ao fazer isso, diante dessa tragédia ou diante de qualquer outra que se apresente, você não deixará que seu amor esfrie. Não fique mais impassível diante das loucuras que você lê no jornal ou vê na TV, ore! Clame! Implore! "A criação espera ardentemente a manifestação dos filhos de Deus". (Rm 8:19) Então Filho de Deus, se manifeste. Neste momento e em outros piores que estão por vir a sua manifestação é a maior que pode haver, a sua oração é como um trovão no meio do silêncio. Troveje... será isso que farei agora! texto de: Maristela Santos De Araujo, Belford Roxo - RJ extraido://www.ultimato.com.br

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

PREFIRO FICAR COM CRISTO

"Creio que não existe nada de mais belo, de mais profundo, de mais simpático, de mais viril e de mais perfeito do que o Cristo; e eu digo a mim mesmo, com um amor cioso, que não existe e não pode existir. Mais do que isto: se alguém me provar que o Cristo está fora da verdade e que esta não se acha n'Ele, prefiro ficar com o Cristo a ficar com a verdade". Fiodor Dostoievski (1821-1881) ____________________________ Escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos.
Postado por Romario de castro
extraido: dlgrubba.blogspot.com

A DOCE REVOLUÇÃO DO EVANGELHO...

O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo! O REINO É SIMPLES! O Evangelho é a certeza de que Deus, em Cristo, se reconciliou com o mundo! Um convite à Doce Revolução... Vem e vê! Artigo 1 – Fica decretado que agora não há mais nenhuma condenação para quem está em Jesus, pois, o Espírito da Vida em Cristo, livra o homem de toda culpa para sempre. Artigo 2 – Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive os Sábados e Domingos, carregam consigo o amanhecer do Dia Chamado Hoje, por isso qualquer homem terá sempre mais valor que as obrigações de qualquer religião. Artigo 3 – Fica decretado que a partir deste momento haverá videiras, e que seus vinhos podem ser bebidos; olivais, e que com seus azeites todos podem ser ungidos; mangueiras e mangas de todos os tipos, e que com elas todo homem pode se lambuzar. Parágrafo do Momento: Todas as flores serão de esperança; pois que todas as cores, inclusive o preto, serão cores de esperança ante o olhar de quem souber apreciar. Nenhuma cor simbolizará mais o bem ou o mal, mas apenas seu próprio tom, pois, o que daí passar estará sempre no olhar de quem vê. Artigo 4 – Fica decretado que o homem não julgará mais o homem, e que cada um respeitará seu próximo como o Rio Negro respeita suas diferenças com o Solimões, visto que com ele se encontra para correrem juntos o mesmo curso até o encontro com o Mar. Parágrafo que nada pára: O homem dará liberdade ao homem assim como a águia dá liberdade para seu filhote voar. Artigo 5 – Fica decretado que os homens estão livres e que nunca mais nenhum homem será diferente de outro homem por causa de qualquer Causa. Todas as mordaças serão transformadas em ataduras para que sejam curadas as feridas provocadas pela tirania do silencio. A alegria do homem será o prazer de ser quem é para Aquele que o fez, e para todo aquele que encontre em seu caminhar. Artigo 6 – Fica ordenado, por mais tempo que o tempo possa medir, que todos os povos da Terra serão um só povo, e que todos trarão as oferendas da Gratidão para a Praça da Nova Jerusalém. Artigo 7 – Pelas virtudes da Cruz fica estabelecido que mesmo o mais injusto dos homens que se arrependa de seus maus caminhos, terá acesso à Arvore da Vida, por suas folhas será curado, e dela se alimentará por toda a eternidade. Artigo 8 – Está decretado que pela força da Ressurreição nunca mais nenhum homem apresentará a Deus a culpa de outro homem, rogando com ódio as bênçãos da maldição. Pois todo escrito de dívidas que havia contra o homem foi rasgado, e assustados para sempre ficaram os acusadores da maldade. Parágrafo único: Cada um aprenderá a cuidar em paz de seu próprio coração. Artigo 9 – Fica permanentemente esclarecido, com a Luz do Sol da Justiça, que somente Deus sabe o que se passa na alma de um homem. Portanto, cada consciência saiba de si mesma diante de Deus, pois para sempre todas as coisas são lícitas, e a sabedoria será sempre saber o que convém. Artigo 10 – Fica avisado ao mundo que os únicos trajes que vestem bem o homem diante de Deus não são feitos com pano, mas com Sangue; e que os que se vestem com as Roupas do Sangue estão cobertos mesmo quando andam nus. Parágrafo certo: A única nudez que será castigada será a da presunção daquele que se pensa por si mesmo vestido. Artigo 11 – Fica para sempre discernido como verdade que nada é belo sem amor, e que o olhar de quem não ama jamais enxergará qualquer beleza em nenhum lugar, nem mesmo no Paraíso ou no fundo do Mar. Artigo 12 – Está permanentemente decretado o convívio entre todos os seres, por isso, nada é feio, nem mesmo fazer amizades com gorilas ou chamar de minha amiga a sucuri dos igapós. Até a “comigo ninguém pode” está liberta para ser somente a bela planta que é. Parágrafo da vida: Uma única coisa está para sempre proibida: tentar ser quem não se é. Artigo 13 – Fica ordenado que nunca mais se oferecerá nenhuma Graça em troca de nada, e que o dinheiro perderá qualquer importância nos cultos do homem. Os gasofilácios se transformarão em baús de boas recordações; e todo dinheiro em circulação será passado com tanta leveza e bondade que a mão esquerda não ficará sabendo o que a direita fez com ele. Artigo 14 – Fica estabelecido que todo aquele que mentir em nome de Deus vomitará suas próprias mentiras, e delas se alimentará como o camelo, até que decida apenas glorificar a Deus com a verdade do coração. Artigo 15 – Nunca mais ninguém usará a frase “Deus pensa”, pois, de uma vez e para sempre, está estabelecido que o homem não sabe o que Deus pensa. Artigo 16 – Estabelecido está que a Palavra de Deus não pode ser nem comprada e nem vendida, pois cada um aprenderá que a Palavra é livre como o Vento e poderosa como o Mar. Artigo 17 – Permite-se para sempre que onde quer que dois ou três invoquem o Nome em harmonia, nesse lugar nasça uma Catedral, mesmo que esteja coberta pelas folhas de um bananal. Artigo 18 – Fica proibido o uso do Nome de Jesus por qualquer homem que o faça para exercer poder sobre seu próximo; e que melhor que a insinceridade é o silencio. Daqui para frente nenhum homem dirá “o Senhor me falou para dizer isto a ti”, pois, Deus mesmo falará à consciência de cada um. Todos os homens e mulheres que crêem serão iguais, e ninguém jamais demandará do próximo submissão, mas apenas reconhecerá o seu direito de livremente ser e amar. Artigo 19 – Fica permitido o delírio dos profetas e todas as utopias estão agora instituídas como a mais pura realidade. Artigo 20 – Amém! Caio e tantos quantos creiam que uma revolução não precisa ser sem poesia. ==================== Amados, “nossa tentativa é de experimentar, provar e viver o eterno Vinho Novo em Odres Novos! Isso porque existem muitos Odres Antigos, que são só odres, são só ‘containers’, eles não fazem parte do conteúdo do Evangelho. O Evangelho é o Vinho, o resto é apenas, generacional, tem a ver com o tempo, com a hora, com a ocasião. Só que nós, cristãos, acabamos institucionalizando o Odre, e o Odre ganhou uma importância tão grande, que a gente briga, mata e morre pelo Odre, mas não tem ninguém interessado com a qualidade do Vinho! E se é assim, nós não estamos aqui para repetir os modelos de Odres que existem, mas estamos pedindo a Deus que não nos falte o conteúdo do Vinho Novo do Evangelho para pacificar o coração de cada um, em nome de Jesus.” Agora é com todo aquele que crê! Não adianta brigar contra a Potestade da Religião. Ela se alimenta da briga contra ela. Sim! O ódio a alimenta e a rejeição a fortalece em seus ódios. Assim, é deixá-la! Pois, a única coisa que pode ajudá-la é justamente o ser deixada só. Quem ama o Senhor, que ame os irmãos; e que não fique reclamando da “igreja”, nem perdendo tempo com ela e sua brigas sem fim, mas, dedique-se a pastorear as ovelhas e cordeiros de Jesus, conforme Ele disse a Pedro que fizesse. Sim! Quem ama o Senhor e Sua Palavra, reúna os parentes e amigos e comece a adorar a Deus com eles, estudando e crendo na Palavra, orando uns pelos outros, não se intrometendo nas vidas uns dos outros, mas também não permitindo abusos de uns para com os outros, posto que o Caminho é de Graça, Amor e Perdão; e não a espinhenta vereda da disputa, da supremacia e do abuso; posto que a Graça jamais será a Graxa dos descomprometidos. Se alguém ouvir e crer; e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução. Ora, só não vê quem não quer. Pois a Figueira está dando todos os sinais de que o Verão está às portas. Nele, que nos chama a nada que não transforme segundo o Evangelho. Em amor. Postado por Romario de castro Extraido:www.caiofabio.com

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Poeta fora do ar


Não são doces estes dias em que mal vivo
Numa dose de realismo pungente...
Sem nenhuma visão romântica da vida que passa por mim.
Não são doces, talvez estejam tão amargos Como mal vindos ao ser que tem os tidos.
É já estou cansado de tudo que vejo O desfecho da desilução antes encantada.
A lágrima negada por não haver na alma comoção.
E a loucura dada em lugar de consolação.
Consolação que tinha no lago onde sempre encontrava sabedoria.

Procuro hoje estes doces feitos de ilusão
Que adoçam a vida, que endoçam a alma,
Que doseiam um sentido para ser, ser mais esclarecido.

A verdade que quero, é que não entendam esta poesia!
Deixe-me parecer sem objetivo nela
Este eo meu momento de loucura!
Quem nunca foi louco uma vez na vida?
Que não mereça sentir outra vez na mente esta mordaça.
Para recomeçar pelo doce depois que tudo foi amargo.
Para acordar num novo dia, dai liberto com seu ser mais afavél,
Apois ter andado tão cansado, triste e cabisbaixo.

Está poesia não é bela!
Não perscruto neste instante encontrar beleza alguma
So desejo entender o que é isto que tanto sinto
Como afásia do que se sente, e do que se pensa
Esta bagunça de tudo por dentro, no ventre

 Deve ser loucura para depois achar sabedoria
Deve ser bagunça para depois organizar-se
Deve ser vontade do descanso para depois levantar-se.

Ou seria tudo isto as vaidades dos dedos e da mente do poeta
Escrevendo e pensando sem rumo onde chegar.
Ou talvez as lacunas que as palavras deixam
Para outras poder chegar e nos textos se abrigar.
Ou é isso tudo que passa na mente do autor
Quando ele está fora do ar.
Ou em reiniciação de tudo, para poder novamente se religar.
Ou é a poesia fora do ar que mesmo assim sai de dentro do poeta tentado o reiniciar.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A Igreja versus o Mundo

Por: John MacArthur Jr. "Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia". (1Jo 3.13) Por que os evangélicos tentam tão deses­peradamente cortejar o favor do mundo? As igrejas planejam seus cultos de adoração para servir aos "sem-igreja". Os produtores cristãos imitam a coqueluche mundana do momento em termos de música e entretenimento. Os pregadores se sentem aterrorizados de que a ofensa do evangelho possa fazer alguém se voltar contra eles; então deliberadamente omitem partes da mensagem que o mundo pode não se agradar. O movimento evangélico parece ter sido sabotado por legiões de falsos especialistas mundanos que estão empenhados em tentar fazer o melhor que podem para convencer o mundo de que a igreja pode ser tão inclusiva, pluralista e de mente aberta quanto a mais politicamente correta pessoa mundana. A busca pela aprovação do mundo é nada mais, nada menos que adultério espiritual. Na verdade, isto é precisamente a imagem que o apóstolo Tiago usou para descrevê-la. Ele escreveu, "Infiéis [NKN: "adúlteros e adúlteras"], não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tg 4.4). Existe e sempre existiu uma incompati­bilidade fundamental, irreconciliável entre a igreja e o mundo. O pensamento cristão é totalmente desarmônico com todas as filosofias da História. A fé genuína em Cristo implica numa negação de todo valor mundano. A verdade bíblica contradiz todas as religiões do mundo. O próprio Cristianismo é, portanto, virtualmente contrário a tudo o que este mundo admira. Jesus disse a seus discípulos, "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fosseis do mundo, o mun­do amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhei, por isso, o mundo vos odeia" (Jo 15.18,19). Observe que o nosso Senhor considerou como certo que o mundo desprezaria a igreja. Longe de ensinar a seus discípulos a que tenta sem ganhar o favor do mundo, reinventando o evangelho para se adequar às suas preferências, Jesus expressamente advertiu que a busca pelas aclamações mundanas é uma característica dos falsos profetas: "Ai de vós, quando todos vos louvarem' Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lc 626). Ele foi mais longe, "Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más" (Jo 7.7). Em outras palavras, o desprezo do mundo pelo Cristianismo deriva de motivos morais, não intelectuais: "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (Jo 3.19,20). É por esta razão que, não importa quão dramaticamente a opinião do mundo possa vir a variar, a verdade cristã não será jamais popular ao mundo. Contudo, virtualmente em toda época da história da igreja, tem havido gente na igreja que está convencida de que a melhor maneira de ganhar o mundo é satisfazer os seus gostos. Tal tipo de abordagem tem sempre sido em de­trimento da mensagem do evangelho. As únicas vezes que igreja causou impacto significativo sobre o mundo foi quando o povo de Deus permaneceu firme, se recusou a compactuar e ousadamente proclamou a verdade apesar da hostilidade do mundo. Quando os cristãos se des­viam da tarefa de confrontar os enganos do mundo com as impopulares verdades bíblicas, a igreja invariavelmente perde sua influência e impotente se mescla ao mundo. Tanto as Escrituras quanto a História atestam esse fato. E a mensagem cristã simplesmente não pode ser torcida para se conformar com a instabilidade da opinião do mundo. A verdade bíblica é fixa e constante, não sujeita a mudança ou adaptação. A opinião do mundo, por outro lado, está sempre em fluxo constante. Os vários modismos e filosofias mudam radicalmente e regularmente de geração para geração. A única coisa que permanece constante no mundo é seu ódio por Cristo e seu evangelho. Ao que tudo indica, o mundo não abraçará por muito tempo qualquer das ideologias que estão atualmente em voga. Se a História servir como indicador, quando nossos netos se tomarem adultos a opinião do mundo terá sido dominada por um sistema completamente novo de crenças e um conjunto de valores totalmente diferente. A geração de amanhã renunciará a todas os modismos e filosofias de hoje, mas urna coisa permanecerá imutável: até que o Senhor mesmo volte, seja qual for a ideologia que ganhe popularidade no mundo, ela será tão hostil às verdades bíblicas corno o foram todas as precedentes. Modernismo Pense no que aconteceu no século passado, por exemplo. Cem anos atrás a igreja estava ameaçada pelo modernismo. Modernismo era urna cosmovisão baseada na noção de que somente a ciência podia explicar a realidade. O modernista, com efeito, começou com a pressu­posição de que nada sobrenatural é real. Deveria ter ficado instantaneamente óbvio que o modernismo e o Cristianismo eram incom­patíveis no nível mais básico. Se nada sobrena­tural era real, então grande parte da Bíblia seria falsa e sem autoridade; a encarnação de Cristo seria um mito (anulando a autoridade de Cristo também); e todos os elementos sobrenaturais do Cristianismo, incluindo o próprio Deus, teriam de ser totalmente redefinidos em termos naturalistas. O modernismo foi anticristão até à sua medula. Não obstante, a igreja visível no começo do século 20 ficou cheia de gente que estava con­vencida de que modernismo e Cristianismo podiam e deviam ser conciliados. Eles insistiam que se a igreja não acompanhasse o passo com dos tempos, abraçando o modernismo, o Cristianismo não sobreviveria ao século 20. A igreja se tornaria paulatinamente irrelevante para o povo mo­derno, eles diziam, e logo desapareceria. Assim sendo, eles inventaram um "evangelho social" desprovido do verdadeiro evangelho da salvação. Naturalmente, o Cristianismo bíblico sobreviveu o século 20 muito bem, obrigado. Nos lugares onde os cristãos permaneceram comprometidos com a verdade e autoridade das Escrituras, a igreja floresceu, mas, ironicamente, aquelas igrejas e denominações que abraçaram o modernismo foram as que se tornaram pouco a pouco irrelevantes e desapareceram antes do fim do século. Muitos edifícios de pedra, grandiosos, mas quase vazios, dão testemunho da fatalidade da conformação com o modernismo. Pós-Modernismo O modernismo é agora considerado como um modo de pensar do passado. A cosmovisão dominante tanto no círculo secular quanto no acadêmico atualmente é chamada de pós-moder­nismo. Os pós-modernistas têm repudiado a confiança absoluta dos modernistas na ciência como único caminho para a verdade. Na realidade os pós-modernistas perderam completamente o interesse pela "verdade", insistindo que não existe tal coisa como verdade absoluta ou universal. O modernismo era de fato asneira e preci­sava ser abandonado, mas o pós-modernismo é um passo trágico na direção errada. Ao contrário do modernismo, que estava ainda preocupado com a possibilidade de convicções básicas, crenças e ideologias serem objetivamente verdadeiras ou falsas, o pós-modernismo simplesmente nega que qualquer verdade possa ser objetivamente conhecida. Para o pós-modernista a realidade é o que o indivíduo imagina que seja. Isso significa que o que é "verdadeiro" é determinado subjetivamente por cada um, e não existe tal coisa como a chamada verdade objetiva, com autoridade que governa ou se aplica universalmente a toda humanidade. O pós-modernista acredita naturalmente que não faz sentido debater se a opinião A é superior à opinião B. No final de contas, se a realidade é meramente uma invenção da mente humana a perspectiva de verdade de uma pessoa é afinal tão boa quanto a de outra. Tendo desistido de conhecer a verdade objetiva, o pós-modernista se ocupa em lugar disso, com a busca para "entender" o ponto de vista da outra pessoa. Então as palavras "verdade" e "compreensão" tomam significados radicalmente novos. Ironicamente, "compreensão" requer que primeiro de tudo desacreditemos na possibilidade de conhecer qualquer verdade afinal. E "verdade" se torna nada mais do que uma opinião pessoal, geralmente melhor guardada para si mesmo. Essa é uma exigência essencial, não negociável que o pós-modernismo faz a todo mundo: nós não devemos pensar que conhecemos qualquer verdade objetiva. Os pós-modernistas freqüentemente sugerem que toda opinião deveria receber igual respeito. E, portanto, numa visão superficial, o pós-modernismo parece movido por uma preocupação pela mente aberta para se chegar à harmonia e tolerância. Tudo soa muito caridoso e altruísta, mas o que realmente sublinha o sistema de crenças pós-modernistas é uma intolerância total por toda cosmovisão que faça alegações de qualquer verdade universal ­particularmente o Cristianismo bíblico. Em outras palavras, o pós-modernismo começa com uma pressuposição que é irreconciliável com a verdade objetiva, divinamente revelada nas Escrituras. Da mesma forma que o modernismo, o pós-modernismo é fundamental e diametralmente oposto ao evangelho de Jesus Cristo. Pós-Modernismo e a Igreja Não obstante, a igreja atualmente está cheia de gente que advoga idéias pós-modernistas. Alguns deles fazem isso consciente e deliberadamente, mas a maioria o faz sem querer (Tendo embebido demasiado do espírito dos tempos, eles estão simplesmente regurgitando opiniões do mundo). O movimento evangélico como um todo, ainda se recuperando de sua longa batalha contra o modernismo, não está preparado para um adversário novo e diferente. Muitos cristãos, portanto, não reconheceram ainda o perigo extremo colocado pelo pensamento pós-modernista. A influência pós-modernista claramente já infecta a igreja. Os evangélicos estão baixando o tom da sua mensagem para que as rígidas alegações de verdades do evangelho não soem tão desagradáveis aos ouvidos pós-modernos. Muitos evitam fazer afirmações inequívocas de que a Bíblia é verdadeira e todos os outros sistemas religiosos do mundo são falsos. Alguns que se intitulam cristãos foram ainda mais longe, determinadamente negando a exclusividade de Cristo e abertamente questionando sua alegação de ser ele o único caminho para Deus. A mensagem bíblica é clara. Jesus disse, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). O apóstolo Pedro proclamou a uma audiência hostil, " ... não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12). O apóstolo João escreveu, " . quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). Repetidas vezes as Escrituras enfatizam que Jesus Cristo é a única esperança de salvação para o mundo. " ... há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1Tm 2.5). Somente Cristo pode expiar pecados e, portanto, somente Cristo pode dar salvação. " ... o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (1Jo 5.11,12). Essas verdades são contrárias à doutrina central do pós-modernismo. Elas fazem alegações de verdade exclusivas, universais, declarando ser Cristo o único caminho para o céu e errôneos todos os outros sistemas de crença. Isto é o que as Escrituras ensinam. É o que a igreja verdadeira tem proclamado ao longo de toda sua história. É a mensagem do Cristianismo. E simplesmente não pode ser ajustado para acomodar as sensibilidades pós-modernas. Em vez disso, muitos cristãos simplesmente vão passando por cima das alega­ções exclusivas de Cristo, debaixo de um silêncio constrangedor. Pior ainda, alguns na igreja — incluindo alguns dos mais conhecidos lideres evan­gélicos — começaram a sugerir que talvez o povo possa ser salvo fora do conhecimento de Cristo. Os cristãos não podem capitular ao pós ­modernismo sem sacrificar a essência da nossa fé. A alegação da Bíblia de que Cristo é o único caminho da salvação está certamente em desarmonia com a noção pós-moderna de "tolerância", mas é, no final de contas, exatamente o que a Bíblia claramente ensina. E a Bíblia, não a opinião pós-moderna, é a autoridade suprema para o cristão. Somente a Bíblia deve determinar o que nós cremos e proclamar isso ao mundo. Nós não podemos abrir mão disso, não importa quanto o mundo pós-modernista reclame que nossas crenças fazem de nós pessoas "intolerantes". Tolerância Intolerante A veneração da tolerância pelo pós-modernista é uma característica óbvia, mas essa versão da "tolerância" é, na verdade, uma dis­torção perigosa da verdadeira virtude. Aliás, tole­rância nunca é mencionada na Bíblia como uma virtude, exceto no sentido de paciência, longanimidade e mansidão (ver Ef 4.2). De fato, a noção contemporânea de tolerância é um conceito pateticamente fraco comparado ao amor que as Escrituras ordenam aos cristãos que mostrem aos seus inimigos. Jesus disse, "amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam" (Lc 6.27,28; confira os versículos 29-36). Quando nossos avós falaram de tolerância como uma virtude, eles tinham isso em mente. A palavra então significava respeitar as pessoas e tratá-las com bondade mesmo quando acreditamos que elas estão erradas, mas a noção pós moderna de tolerância significa que nós nunca devemos considerar a opinião de ninguém como errada. A tolerância bíblica é para as pessoas; a tolerância pós-moderna é para idéias. Aceitar toda crença como igualmente válida dificilmente é uma virtude real, mas é praticamente o único tipo de virtude que o pós-mo­dernismo conhece. As virtudes tradicionais (incluindo humildade, domínio próprio e castidade) são abertamente zombadas e até mesmo consideradas como transgressões, no mundo do pós-modernismo. Previsivelmente a beatificação da tolerância pós-moderna tem tido seus efeitos desastrosos sobre a verdadeira virtude em nossa sociedade. Nestes tempos de tolerância, o que era proibido passou a ser encorajado. O que era tido como imoral é agora festejado. Infidelidade marital e divórcio foram normalizados. Impureza é o lugar comum. Aborto, homossexualidade e perversões morais de todos os tipos são aclamados por grandes grupos e entusiasticamente promovidos pela mídia popular. A noção pós-moderna de tolerância está sistematicamente virando virtude genuína na cabeça deles. Praticamente a única coisa a ser rejeitada pela sociedade como maligna é a noção simplória e politicamente incorreta que o estilo de vida, religião, ou perspectiva diferente de outra pessoa é incorreto. Uma exceção notável àquela regra se destaca claramente: os pós-modernistas aceitam a intolerância se for contra aqueles que alegam conhecer a verdade, particularmente os cristãos bíblicos. De fato, aqueles que se proclamam os advogados líderes de tolerância atualmente são freqüentemente os oponentes mais declarados do Cristianismo evangélico. Basta dar uma olhada na Internet, por exemplo, e veja o que está sendo dito pelos autoestilizados campeões de tolerância religiosa. O que você vai encontrar é uma grande quantidade de intolerância pelo Cristianismo bíblico. Na verdade, alguns dos materiais mais amargos anticristãos na Internet podem ser encontrados em sites supostamente promovendo a tolerância religiosa! Por que isso? Por que o Cristianismo bíblico autêntico depara com tal feroz oposição de pessoas que pensam ser modelos de tolerância? É porque as alegações de verdade das Escrituras e particularmente as alegações de Jesus de ser o único caminho para Deus — são diametralmente opostos às pressuposições fundamentais da mente pós-moderna. A mensagem cristã representa um golpe fatal à cosmovisão pós-modernista. Mas se os cristãos se deixam enganar ou são intimidados a suavizar as alegações diretas de Cristo e a alargar o caminho estreito, a igreja não fará qualquer progresso contra o pós-modernismo. Nós precisamos recuperar a distinção do evangelho. Precisamos reconquistar nossa confiança no poder da verdade de Deus. E nós precisamos proclamar com ousadia que Cristo é a única verdadeira esperança para o povo deste mundo. Isso pode não ser o que o povo quer ouvir neste tempo pseudo-tolerante do pós-modernismo, mas é verdade assim mesmo. E precisamente porque é verdade e o evangelho de Cristo é a única esperança para um mundo perdido é que é ainda mais urgente levantarmos acima de todas as vozes de confusão no mundo e dizer desta forma. O restante deste livro irá examinar seis conceitos chaves que explicam a distinção do Cristianismo. São princípios que totalmente con­tradizem a sabedoria convencional do pós-modernismo, mas eles são componentes essenciais de uma cosmovisão bíblica. Esses seis princípios, definidos por seis palavras-chave, se elevam uns sobre os outros e se interligam de tal modo que permanecem em pé ou caem juntos. Eles nos dão a estrutura necessária para o pensamento, para entendermos o mundo à nossa volta e para ministrarmos neste tempo pós-moderno. Fonte: Bereianos

Oração não respondida é falta de fé?

E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14,13). Da Teologia Sistemática, de Wayne Grudem: "É nítido que não significa simplesmente acrescentar a expressão 'em nome de Jesus' depois de cada oração, pois Jesus não disse: "Se pedirem alguma coisa e acrescentarem as palavras 'em nome de Jesus' após a oração, eu o farei". Jesus não está meramente falando de acrescentar determinadas palavras, como se fossem uma espécie de fórmula mágica que daria poder às nossas orações. [...] Num sentido mais amplo, o "nome" de uma pessoa no mundo antigo representava a própria pessoa e, portanto, a totalidade do seu caráter. Ter "bom nome" (Pv 22,1; Ec 7,1) era ter boa reputação. Assim, o nome de Jesus representa tudo o que ele é, todo o seu caráter. Isso significa que orar "em nome de Jesus" não é só orar com sua autoridade, mas também orar de modo compatível com seu caráter, que verdadeiramente o represente e reflita o seu modo de vida e a sua própria santa vontade. Nesse sentido, orar em nome de Jesus se aproxima da idéia de orar "segundo a sua vontade" (1Jo 5,14-15)". Por Lindiberg de Oliveira O versículo citado no evangelho de João 14.13, é muito citado pelos teólogos da prosperidade. Muitos (ou se não todos), chegam a dizer que você vai ter tudo que pedir, se pedires em nome de Jesus. Mais ai vem a pergunta: Tudo que eu pedi em nome de Jesus eu recebi? A reposta mais coerente, é não. Pois nem tudo que pedi em nome de Jesus não recebi. E 100% das pessoas que eu perguntei responderam a mesma coisa, ou seja, "não!". A questão é, Jesus fez declarações veementes a esse respeito no Novo Testamento, confira ainda: Mateus 21.22, 18.19, Marcos 11.24. Se há tamanhas declarações, porque então existe enorme quantidade de orações não respondidas? Será que Jesus estava blefando? Qual é, portanto, a solução para esse problema de oração não respondida? Ao estudar cada um dos contextos que contém as promessas, aprendi alguns fatos que me ajudaram a entender o problema. As declarações de Jesus, tomadas ao pé da letra, são irrealizáveis, de modo que precisamos buscar um significado por trás delas. Mas, por que são irrealizáveis? Ora, todos nós oramos muitas vezes com pedidos contraditórios, e Deus não pode responder ambos. Algum tempo atrás estava orando para que Deus me abençoasse com um "sim", para que eu fosse selecionado num emprego (o problema é que tinha que viajar), e ao mesmo tempo minha mulher, e algumas pessoas da minha igreja também oravam para que eu não partisse. Uma das orações o Senhor teria que responder com um "não", e evidentemente foi a minha. Nas olimpíadas da Igreja Presbiteriana que ocorreu na minha cidade, onde igrejas de varias cidades vieram para competir, vários grupos de modalidades foram formados. Obviamente que todos oraram para que ganhassem, e logo, todos não poderiam vencer simultaneamente. Há uma ilustração ainda mais contundente: Jesus não recebeu o que pediu no Getsêmani. E olha que ele nem precisava orar em nome de Jesus, pois Ele é o próprio Cristo. Ele pediu que se fosse da vontade de Deus, o poupasse do terrível sofrimento que o aguardava (Lc 22.42). O pior é que esse tipo de oração não é ensinado nos arraiais cristãos, muito pelo contrário, é ignorada pelos que se dizem seguidores de Cristo. Um exemplo de pensamento dos líderes evangélicos de hoje é esse aí: "Usar a frase 'se for da Tua vontade' em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração" R.R. Soares. Esse é o pensamento daqueles que estão à frente dos evangélicos brasileiros, não é difícil descobrir porque a Igreja se encontra no presente estado. Hoje somos ensinados a dar ordens a Deus como se Ele fosse nosso escravo ou nossa empregadinha. E caso não tenhamos nossas orações não respondidas é por que nos falta fé. Pergunto, será que faltou fé em Jesus? Jesus é meu modelo de ser, e observando suas orações, vejo que Ele a usava como um período de comunhão com o Pai, para renovar-se na vontade de Deus, para pedir forças, para agradecer pelo mundo e para mencionar que seus amigos tinham necessidades. Era uma conversa, um diálogo, e não uma lista de compras. O contexto de todos esse versículos citados sobre oração tem a sua totalidade em (1João 5.14) "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve". Ou seja, nossas orações para serem respondidas têm que ser "segundo a sua vontade", sempre. Fonte: Fé, Razão e Graça